Uma pequena barafunda
Pra tirar as teias de aranhas e o pó desse recém nascido e igualmente recém abandonado caderno virtual, não vou tentar fazer realmente boas retrospectivas, se der, faço aos poucos. Por enquanto, uma apenas fuleira: é que 2008 foi agitado. Em resumo, ficamos depois de algumas semanas de busca por textos e leituras entre esses dois: "Roda Viva" e "Muito barulho por nada". Mesmo decidindo pelo último, embarcamos por um estudo de máscaras, inventamos de fazer um conjunto de máscaras de Comédia Dell´Arte com a Dna. Beth (que ficasse como material para a escola), fizemos a maior sujeirada com gesso, argila, papel e cola e...optamos por deixar o velho Shakespeare na gaveta. Nada pessoal, é que desde que assistimos o velho Pantalone da Verônica, os personagens foram tomando a imaginação e adquirindo algumas formas. Depois de todas as máscaras prontas e num esforço hercúleo (!), em duas semanas, tcharam, montamos um bom trecho do que criamos como um canovaccio, baseado inicialmente uma cena nascida de um improviso de que tínhamos gostado. Apresentamos na Mostra de Processos da escola e ouvimos os comentários do público, alunos e mestres.
Hoje: Depois de fazermos uma série de exercícios na praça propostos pelo Cris (Meus Deus, como esse homem pula! Todo mundo fica trançando a perna, de língua pra fora, suado e se sentindo o ser mais descordenado que já habitou o planeta. Tá bom, digo isso por mim. Observação: mas mesmo sendo difícil pra caramba, é muito bom poder cantar e pular na praça, mesmo que sempre tenha um mané motorizado que insiste em expressar sua opinião sobre nossa coreografia com a ajuda de sua buzina) retomamos nosso antigo canovaccio. Fizemos algumas pequenas mudanças pra garantir a lógica de certas cenas, entradas de personagens, essas coisas. Nossa, isso é uma trabalheira enorme, mesmo em uma trama aparentemente simples. Tem que considerar o que aquele personagem específico faria, com aquele outro reagiria, perguntar-se se tal personagem teria um tal raciocínio. Trampo de dramaturgo mesmo, eu me sinto um fracasso nisso, mas é bem legal perceber como a gente vai trabalhando pra chegar em alguma coisa: alguns as vezes pensam coisas simples que resolvem tudo, outros criam situações até dramaticamente interessantes mas que são impossíveis de fazer, há idéia engraçadas e outras lamentáveis. Essa seleção é divertida e, para mim, que gosta de textos prontos e escritos por um cara só ( calma, não atirem pedras), um bom exercício de desprendimento criativo, digamos assim, olha que bonito.
Agora chega.
Mariana sai consternada e vai a barafunda.
Pra tirar as teias de aranhas e o pó desse recém nascido e igualmente recém abandonado caderno virtual, não vou tentar fazer realmente boas retrospectivas, se der, faço aos poucos. Por enquanto, uma apenas fuleira: é que 2008 foi agitado. Em resumo, ficamos depois de algumas semanas de busca por textos e leituras entre esses dois: "Roda Viva" e "Muito barulho por nada". Mesmo decidindo pelo último, embarcamos por um estudo de máscaras, inventamos de fazer um conjunto de máscaras de Comédia Dell´Arte com a Dna. Beth (que ficasse como material para a escola), fizemos a maior sujeirada com gesso, argila, papel e cola e...optamos por deixar o velho Shakespeare na gaveta. Nada pessoal, é que desde que assistimos o velho Pantalone da Verônica, os personagens foram tomando a imaginação e adquirindo algumas formas. Depois de todas as máscaras prontas e num esforço hercúleo (!), em duas semanas, tcharam, montamos um bom trecho do que criamos como um canovaccio, baseado inicialmente uma cena nascida de um improviso de que tínhamos gostado. Apresentamos na Mostra de Processos da escola e ouvimos os comentários do público, alunos e mestres.
Hoje: Depois de fazermos uma série de exercícios na praça propostos pelo Cris (Meus Deus, como esse homem pula! Todo mundo fica trançando a perna, de língua pra fora, suado e se sentindo o ser mais descordenado que já habitou o planeta. Tá bom, digo isso por mim. Observação: mas mesmo sendo difícil pra caramba, é muito bom poder cantar e pular na praça, mesmo que sempre tenha um mané motorizado que insiste em expressar sua opinião sobre nossa coreografia com a ajuda de sua buzina) retomamos nosso antigo canovaccio. Fizemos algumas pequenas mudanças pra garantir a lógica de certas cenas, entradas de personagens, essas coisas. Nossa, isso é uma trabalheira enorme, mesmo em uma trama aparentemente simples. Tem que considerar o que aquele personagem específico faria, com aquele outro reagiria, perguntar-se se tal personagem teria um tal raciocínio. Trampo de dramaturgo mesmo, eu me sinto um fracasso nisso, mas é bem legal perceber como a gente vai trabalhando pra chegar em alguma coisa: alguns as vezes pensam coisas simples que resolvem tudo, outros criam situações até dramaticamente interessantes mas que são impossíveis de fazer, há idéia engraçadas e outras lamentáveis. Essa seleção é divertida e, para mim, que gosta de textos prontos e escritos por um cara só ( calma, não atirem pedras), um bom exercício de desprendimento criativo, digamos assim, olha que bonito.
Agora chega.
Mariana sai consternada e vai a barafunda.
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